Quem diria que aquele jogo de luta criado em 1992, com uma pitada de violência gráfica (ok, talvez mais que uma pitada) iria se transformar em um dos maiores e mais amados franchises na história dos videogames? Hoje, faremos uma viagem no tempo através de todas as versões do Mortal Kombat, explorando os enredos, relembrando os velhos tempos e, claro, ranqueando-os do 11º lugar ao coroado número 1! Então pegue seu controle, prepare-se para um Fatality, e vamos nessa!
11. Mortal Kombat 4 (1997)
Um Passo Audacioso Rumo à Nova Dimensão
Mortal Kombat 4, lançado em 1997, marcou a entrada triunfante da popular série de jogos de luta no universo tridimensional. Criado pela Midway Games, é o quarto título principal na série Mortal Kombat, sucedendo o Mortal Kombat 3 de 1995.
Este jogo foi um passo audacioso, trazendo um novo desafio para os desenvolvedores – migrar a série de uma estrutura de luta 2D tradicional para a nova era 3D. E eles realmente aceitaram o desafio, porque o resultado final foi um título realmente memorável que ainda ressoa nos corações dos fãs.
Mortal Kombat 4 foi inicialmente lançado para arcades, mas devido à sua popularidade, logo encontrou seu caminho para uma variedade de consoles domésticos, como o Nintendo 64, PlayStation, PC e até mesmo Game Boy Color. Cada versão manteve a jogabilidade hardcore e os gráficos impressionantes que a série era conhecida.
A jogabilidade em MK4 ainda mantém o espírito original da série, mas com um toque. Com um sistema de combate rápido e furioso, Mortal Kombat 4 introduziu novos movimentos, como a capacidade de os personagens interagirem com o ambiente. Por exemplo, eles poderiam agora pegar objetos do chão, como rochas ou crânios, e usá-los como armas temporárias.
Em termos de enredo, MK4 se aprofundou mais na mitologia de Mortal Kombat. No centro da história estava o vilão Shinnok, um deus antigo banido para o Netherrealm, que consegue escapar com a ajuda de Quan Chi, um feiticeiro manipulador. Shinnok procura vingança contra os deuses que o aprisionaram e planeja governar todos os reinos. Os guerreiros da Terra, juntamente com alguns aliados inesperados, devem parar Shinnok e salvar seus reinos.
Um dos destaques de Mortal Kombat 4 é seu elenco diversificado de personagens. Além dos favoritos clássicos como Scorpion, Raiden e Liu Kang, Mortal Kombat 4 introduziu novos personagens que desde então se tornaram rostos regulares, como Fujin, o deus do vento, e a demoníaca Tanya.
Os Fatalities, uma marca registrada da série, voltaram de maneira explosiva em Mortal Kombat 4. Mas não eram apenas os Fatalities que fizeram a fama do jogo, MK4 introduziu pela primeira vez os Brutalities, uma sequência longa e brutal de ataques que terminavam com o oponente explodindo em um banho de sangue e ossos.
Apesar de algumas críticas por sua transição para 3D, Mortal Kombat 4 ainda é uma parte crucial da história do Mortal Kombat. Não apenas representou a evolução da série, mas também ajudou a definir a direção para os futuros jogos da franquia. Os fãs de longa data e os novos jogadores encontraram muito para amar em MK4, tornando-o um clássico duradouro e uma memória nostálgica para muitos.
10. Mortal Kombat: Armageddon (2006)
O Conflito Final e a Mudança das Marés
Mortal Kombat: Armageddon, lançado em 2006 para PlayStation 2, Xbox e Wii, representou um dos títulos mais ambiciosos da longa história da série Mortal Kombat. Produzido pela Midway Games, Armageddon foi o sétimo título principal da série, proporcionando aos fãs o que muitos viam como o capítulo final de uma saga épica.
Armageddon é único em vários aspectos, principalmente por trazer de volta praticamente todos os personagens que já apareceram na série até aquela data. Isso significava que os jogadores tinham uma lista incrível de mais de 60 personagens para escolher, uma verdadeira festa para os fãs de longa data e novatos da série.
O enredo de Armageddon gira em torno de uma profecia antiga, que prevê o fim dos tempos devido a uma batalha entre todos os guerreiros do universo Mortal Kombat. Esta batalha desencadeia uma energia tão poderosa que ameaça destruir todos os reinos, levando a uma corrida contra o tempo para evitar a completa aniquilação.
A jogabilidade em Armageddon também introduziu alguns novos elementos ao mix, principalmente o sistema de criação de Fatalities. Em vez dos Fatalities pré-definidos dos jogos anteriores, Armageddon permite aos jogadores criar suas próprias sequências de finalização, adicionando um novo nível de personalização e criatividade ao jogo, mas que não agradou muito dos fãs.
Além do mais, Armageddon também apresentou um modo Konquest melhorado, um híbrido de aventura e luta em que os jogadores podiam explorar o mundo de Mortal Kombat, lutar contra inimigos e descobrir itens ocultos. Este modo segue a história de Taven e Daegon, dois novos personagens que são irmãos e filhos do deus protetor do reino da Terra, Argus.
Como se isso não bastasse, Armageddon ainda incluía um modo Motor Kombat, uma divertida corrida de karts no estilo de Mario Kart, com personagens da série Mortal Kombat pilotando pequenos carros e usando poderes especiais para ganhar vantagem na pista.
Embora Mortal Kombat: Armageddon fosse, de muitas maneiras, um produto de seu tempo, com alguns críticos argumentando que o jogo era muito ambicioso para o seu próprio bem, ainda há muito o que amar sobre este título. Sua enorme lista de personagens, jogabilidade inovadora e enredo cheio de ação o tornam uma peça crucial na rica tapeçaria que é a série Mortal Kombat. O Armageddon pode ter sido previsto, mas a série Mortal Kombat demonstrou que ainda tinha muitas surpresas em seu arsenal.
9. Mortal Kombat vs. DC Universe (2008)
Quando Dois Universos Colidem
Mortal Kombat vs. DC Universe, lançado em 2008, foi uma das entradas mais inusitadas e memoráveis na série Mortal Kombat. Produzido pela Midway Games para PlayStation 3 e Xbox 360, este jogo viu o mundo brutal e visceral de Mortal Kombat colidindo com o icônico e heroico universo da DC Comics. Este foi um marco para a série, uma vez que foi a primeira vez que os personagens Mortal Kombat interagiram com personagens fora do seu próprio universo.
A trama deste crossover é um conto de dimensões colidindo, uma que começa com Raiden e Superman cada um lutando contra seus respectivos arqui-inimigos, Shao Kahn e Darkseid. No entanto, em um acidente bizarro, os dois vilões são fundidos em um único ser chamado Dark Kahn, cuja existência causa a fusão dos universos Mortal Kombat e DC, levando a muitos encontros inesperados entre os personagens.
Os jogadores podem experimentar a história a partir de dois ângulos diferentes, jogando tanto a campanha Mortal Kombat quanto a campanha DC. Isso inclui partidas onde você pode ver, por exemplo, Batman lutando contra Scorpion ou Wonder Woman enfrentando Sonya Blade. O enredo pode ser absurdo, mas é exatamente esse senso de diversão maluca que torna o jogo tão cativante.
A jogabilidade também sofreu uma reformulação significativa em comparação aos jogos anteriores de Mortal Kombat. Devido ao licenciamento da DC, as famosas mortes brutais (fatalities) da série Mortal Kombat foram amenizadas para acomodar uma classificação etária mais baixa. Em vez disso, o jogo introduziu uma mecânica chamada “Free-Fall Kombat”, que permitia aos jogadores lutar enquanto caíam de uma plataforma para outra.
Outra adição notável foi a mecânica de “Test Your Might”, onde os jogadores poderiam entrar em um mini-jogo de button mashing durante uma luta para empurrar seu oponente através de várias paredes e estruturas. Isso ajudou a dar ao jogo um senso de escala e impacto que complementava perfeitamente a ideia de super-heróis e lutadores mortais lutando entre si.
Mortal Kombat vs. DC Universe pode ter sido uma desviada do caminho tradicional da série, mas não há dúvida de que este crossover audacioso foi uma entrada memorável e divertida na longa história de Mortal Kombat. Ele ofereceu aos jogadores a chance de ver alguns dos seus personagens favoritos em novos e excitantes contextos, e deu ao Mortal Kombat um toque distinto que ainda ressoa entre muitos fãs hoje.
8. Mortal Kombat (1992)
Onde Tudo Começou
Mortal Kombat, o primeiro da série, foi lançado em 1992 e é considerado por muitos como o início da revolução nos jogos de luta. Criado pela Midway Games e liderado pela talentosa equipe composta por Ed Boon e John Tobias, o jogo estava destinado a deixar uma marca indelével na indústria dos videogames.
Originalmente lançado para os arcades, Mortal Kombat apresentou ao mundo um elenco de sete personagens jogáveis: Johnny Cage, Kano, Raiden, Liu Kang, Scorpion, Sub-Zero e Sonya Blade. Cada personagem possuía seu próprio conjunto de movimentos, garantindo que cada partida fosse uma experiência única.
O jogo se passa em um reino fictício chamado “Earthrealm”, onde os personagens participam de um torneio mortal para determinar o destino do universo. Esse conceito, inspirado em filmes de artes marciais, ofereceu aos jogadores um contexto para as lutas e apresentou personagens que logo se tornariam icônicos na cultura pop.
Mas, o que realmente diferenciava Mortal Kombat de outros jogos de luta da época era sua abordagem inovadora e muitas vezes chocante à violência. A série introduziu o conceito de “Fatalities”, movimentos de finalização que os personagens poderiam executar após vencerem uma luta, que muitas vezes envolviam desmembramento ou outros atos de violência gráfica. Isso, junto com os gráficos digitalizados realistas para a época, fez de Mortal Kombat um dos jogos mais controversos e, ao mesmo tempo, populares da era dos arcades.
A abordagem única de Mortal Kombat em relação à violência, combinada com a sua jogabilidade desafiadora e personagens memoráveis, causou um grande impacto no mundo dos videogames. De fato, o jogo foi tão influente que desencadeou uma cadeia de eventos que resultaria na criação do Entertainment Software Rating Board (ESRB), a organização responsável pela classificação etária dos videogames nos Estados Unidos.
Em retrospecto, Mortal Kombat (1992) não foi apenas um jogo de luta, mas um divisor de águas na indústria dos videogames. Ele empurrou os limites do que era considerado aceitável em um jogo e, ao mesmo tempo, entregou uma experiência de jogo excepcional que ainda é lembrada com carinho por muitos jogadores até hoje. Isso é um verdadeiro testemunho do impacto duradouro que Mortal Kombat teve e continua tendo no mundo dos videogames.
7. Mortal Kombat: Deadly Alliance (2002)
Uma Aliança Mortífera
Mortal Kombat: Deadly Alliance, lançado em 2002 para PlayStation 2, GameCube, Xbox e Game Boy Advance, marcou o retorno triunfal da série Mortal Kombat ao mainstream, após uma pausa de quatro anos desde Mortal Kombat 4.
A história de Deadly Alliance começa com o feiticeiro Shang Tsung formando uma aliança com outro vilão mortal, Quan Chi. Juntos, eles derrotam o protetor do Earthrealm, Raiden, e o grande campeão, Liu Kang, num choque de acontecimentos que deixa os jogadores atordoados. O objetivo da dupla é ressuscitar o exército invencível do antigo Rei Dragão Onaga, para conquistar todos os reinos.
O Deadly Alliance se destacou por uma série de mudanças em relação aos títulos anteriores. A mais notável foi a introdução de um sistema de luta com “três estilos” para cada personagem, que incluía dois estilos de combate à mão e um estilo de combate com arma. Esta mudança adicionou uma nova camada de profundidade à jogabilidade, permitindo aos jogadores alternar entre diferentes estilos no meio da luta.
Este título trouxe 21 personagens jogáveis, incluindo novos rostos como Blaze, Mavado, e Li Mei, bem como o retorno de muitos favoritos dos fãs. O jogo também se destacou por introduzir um modo de jogo chamado “Konquest”, um tutorial que também funcionava como uma espécie de modo história, guiando os jogadores através da história do jogo, ao mesmo tempo em que ensinava as mecânicas do jogo.
Outra novidade foi o sistema “Krypt”, que permitia aos jogadores gastar “Koins” ganhos no jogo para desbloquear uma variedade de conteúdos bônus. Com mais de 600 itens para desbloquear, desde trajes alternativos até arte conceitual e desenhos de personagens, o Krypt adicionou uma tonelada de replay value ao jogo.
Em termos de gráficos, Deadly Alliance marcou a transição completa da série para os gráficos 3D. Com personagens e ambientes ricamente detalhados, a apresentação visual do jogo foi um grande salto em relação aos títulos anteriores.
Apesar de algumas críticas por sua dificuldade e complexidade, Mortal Kombat: Deadly Alliance foi amplamente elogiado em seu lançamento e é muitas vezes lembrado como um dos melhores jogos da série. Foi um passo significativo para a franquia Mortal Kombat e ajudou a estabelecer a base para os jogos futuros.
6. Mortal Kombat (2011)
Um Reinício Épico
Mortal Kombat, lançado em 2011, marca o retorno triunfante da série às suas raízes sangrentas. Após um hiato de três anos após Mortal Kombat vs DC Universe, este título, também conhecido como Mortal Kombat 9, foi um reinício que manteve a essência brutal da franquia, ao mesmo tempo que trazia inovações significativas.
O enredo de Mortal Kombat (2011) não foi uma mera repetição das histórias anteriores. Em vez disso, foi um reboot inteligente que voltou no tempo para o início da série. O jogo começa no final de Mortal Kombat: Armageddon, com Raiden, quase derrotado, enviando uma mensagem ao seu eu do passado na esperança de alterar o curso da história. O jogo, então, se desenrola como uma releitura dos três primeiros jogos de Mortal Kombat, permitindo que os jogadores revivam os eventos originais com uma nova perspectiva.
Neste título, a jogabilidade voltou ao seu formato 2D original, mas com gráficos em 3D, uma escolha que agradou muitos fãs. O jogo manteve as mecânicas de luta intensa e visceral, além de trazer de volta as populares Fatalidades, agora com gráficos de última geração, fazendo com que cada movimento de finalização fosse uma cena espetacular de horrores.
Havia 27 personagens jogáveis na versão original do jogo, incluindo favoritos dos fãs como Scorpion, Sub-Zero, Johnny Cage e Sonya Blade. O jogo também introduziu um novo personagem, Cyber Sub-Zero, uma variação cibernética de Sub-Zero.
Mortal Kombat (2011) também incluiu vários modos de jogo, como o Story Mode, que levava os jogadores através da narrativa épica de viagem no tempo, e o Challenge Tower, que apresentava 300 desafios únicos para os jogadores superarem. Além disso, o jogo marcou a introdução do King of the Hill, um modo online onde os jogadores podiam assistir às lutas dos outros enquanto esperavam a sua vez de entrar no ringue.
A recepção crítica de Mortal Kombat (2011) foi amplamente positiva. Os críticos elogiaram a volta às raízes da série, o enredo profundo e envolvente, a jogabilidade aprimorada e a inclusão de vários modos de jogo. O jogo foi um sucesso comercial, vendendo mais de dois milhões de cópias em um mês, e é muitas vezes creditado como o título que realmente revitalizou a série Mortal Kombat.
5. Mortal Kombat X (2015)
Um Salto para o Futuro
Mortal Kombat X, lançado em 2015, carregou o legado de sua venerável franquia um passo adiante, trazendo um elenco diversificado de personagens antigos e novos para uma nova geração de jogadores. A NetherRealm Studios conseguiu novamente reinventar a roda, introduzindo uma série de mecânicas novas que ajudaram a elevar a já amada série a novos patamares.
A história de Mortal Kombat X tem lugar 25 anos após os eventos de Mortal Kombat (2011), e gira em torno de uma nova geração de lutadores que devem enfrentar a ameaça de um ressuscitado Shinnok e seus aliados. A narrativa é dividida em vários capítulos, com cada capítulo focando em um personagem específico. Este enfoque narrativo ajudou a criar uma história coesa e envolvente, que se expandia em uma variedade de direções para aprofundar a mitologia de Mortal Kombat.
Uma das maiores inovações de Mortal Kombat X foi a introdução dos estilos de luta. Cada personagem agora tinha três estilos de luta distintos que poderiam ser selecionados antes do início da partida. Isso adicionou uma nova camada de profundidade estratégica à jogabilidade, permitindo que os jogadores selecionassem o estilo que melhor se adequava ao seu estilo de jogo ou à situação.
Mortal Kombat X contava com 33 personagens jogáveis, uma mistura de rostos familiares como Scorpion, Raiden e Sub-Zero, e recém-chegados como Cassie Cage, filha de Johnny Cage e Sonya Blade, e Kotal Kahn, o novo governante do Outworld. Além disso, o jogo também contou com uma variedade de personagens convidados, incluindo o Predador, Alien, Jason Voorhees e Leatherface, proporcionando um deleite para os fãs de longa data.
Visualmente, Mortal Kombat X representou um salto significativo em relação ao seu antecessor. Usando o motor gráfico Unreal Engine 3, o jogo apresentava gráficos de alta definição impressionantes e cenários detalhados e interativos que traziam os brutais confrontos de Mortal Kombat à vida como nunca antes.
Mortal Kombat X foi muito bem recebido pela crítica e pelos jogadores. A sua jogabilidade refinada, a introdução dos estilos de luta, a sua impressionante apresentação visual e a sua narrativa envolvente foram todos pontos de elogio. O jogo vendeu mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo, consolidando o seu lugar como um dos mais bem sucedidos da série.
4. Mortal Kombat II (1993)
O Sequel que Definiu a Franquia
Mortal Kombat II, lançado em 1993, é um dos jogos de luta mais icônicos da história dos videogames. Sua popularidade duradoura pode ser atribuída a uma série de melhorias e inovações que ajudaram a elevar a série Mortal Kombat acima da competição.
O enredo do Mortal Kombat II é uma extensão direta do primeiro jogo. Após o vilão Shang Tsung ser derrotado no torneio original de Mortal Kombat, ele retorna ao Outworld, a dimensão paralela governada pelo imperador Shao Kahn. Shao Kahn concede a Tsung uma segunda chance de conquistar a Terra, desta vez convidando os heróis da Terra para um novo torneio no Outworld. Assim, a luta pela liberdade da Terra continua em um novo campo de batalha.
No que diz respeito à jogabilidade, o Mortal Kombat II trouxe vários avanços notáveis. Os personagens agora tinham conjuntos de movimentos mais amplos e uma gama mais diversificada de ataques especiais. O jogo também expandiu a agora infame mecânica de ‘Fatalities’ introduzida no primeiro jogo, adicionando ‘Babalities’ e ‘Friendships’ – conclusões alternativas e menos sangrentas para as lutas que adicionavam uma dose de humor para contrabalançar a violência mais gráfica.
A lista de personagens jogáveis também foi expandida de sete no original para um total de doze em Mortal Kombat II. Os novos personagens incluíam os favoritos dos fãs Jax e Kitana, bem como personagens secretos como Jade e Smoke.
Os gráficos e o som do Mortal Kombat II foram melhorados em relação ao seu antecessor. As arenas de batalha agora estavam cheias de detalhes e possuíam uma variedade de ‘Stage Fatalities’, onde o próprio ambiente poderia ser usado para derrotar os adversários. A música, os efeitos sonoros e as vozes dos personagens também foram aprimorados, criando uma atmosfera mais imersiva e envolvente.
Comercialmente e criticamente, Mortal Kombat II foi um sucesso retumbante. Ele superou o original em termos de vendas e foi universalmente elogiado por sua jogabilidade, gráficos, e a expansão de sua mecânica de Fatalities. Este título solidificou a posição da série Mortal Kombat como um dos pilares do gênero de jogos de luta e pavimentou o caminho para muitas sequências futuras.
3. Mortal Kombat: Deception (2004)
Inovação e Surpresa em Iguais Medidas
Mortal Kombat: Deception, lançado em 2004, foi um verdadeiro divisor de águas na franquia. A série Mortal Kombat sempre foi conhecida por sua violência gráfica e Fatalities, mas Deception fez um esforço para expandir o jogo de maneiras significativas que transcendiam os elementos característicos dos jogos de luta.
O enredo de Deception começa onde Mortal Kombat: Deadly Alliance terminou. Quan Chi e Shang Tsung, que haviam se aliado para derrotar o guerreiro mais poderoso da Terra, são derrotados por Raiden. No entanto, o Dragon King Onaga reaparece, ameaçando a existência de todos os reinos. Os guerreiros da Terra, junto com alguns inimigos improváveis, devem parar Onaga e salvar os reinos da destruição.
O jogo trouxe uma série de novos recursos, incluindo a adição de três estilos de luta para cada personagem, em vez dos dois de Deadly Alliance. Cada personagem agora tinha dois estilos de combate a mão livre e um estilo de arma, permitindo mais variedade e táticas de combate.
Além do modo de jogo principal, Deception também introduziu vários novos modos de jogo. Konquest, um modo de aventura em que os jogadores poderiam explorar os vários reinos da série Mortal Kombat, foi significativamente expandido desde sua primeira aparição em Deadly Alliance. Puzzle Kombat era um mini-jogo inspirado no popular jogo Puzzle Fighter, enquanto Chess Kombat era uma mistura de xadrez e luta.
Deception também ficou famoso por introduzir as “Hara-Kiris”, uma reviravolta nas Fatalities tradicionais que permitia ao perdedor terminar sua própria vida em um último ato de desafio. Além disso, as Stage Fatalities foram reintroduzidas, com os jogadores podendo usar o ambiente para matar seus oponentes de formas criativas.
Em termos de gráficos, Deception marcou uma melhoria significativa sobre seus antecessores. Os ambientes e personagens eram mais detalhados e a animação era mais fluida.
Mortal Kombat: Deception foi bem recebido pelos críticos e pelos jogadores. A inovação e a variedade que trouxe para a série foram amplamente elogiadas, e o jogo vendeu mais de um milhão de cópias em menos de um mês após seu lançamento, tornando-se um dos títulos mais vendidos do ano. Até hoje, Deception é lembrado como um dos melhores jogos da série Mortal Kombat.
2. Mortal Kombat 3 (1995)
Uma Nova Revolução no Ringue
Mortal Kombat 3, lançado em 1995, é um título icônico que introduziu diversas inovações à franquia de jogos de luta, ajudando a solidificar a série como um dos pilares do gênero. Sob a direção de Ed Boon e John Tobias, a equipe de desenvolvimento da Midway Games continuou a ousar e a empurrar os limites do que era esperado em um jogo de luta.
A narrativa de Mortal Kombat 3 começa com a invasão da Terra por Shao Kahn, o imperador do Outworld, que, após sua derrota em Mortal Kombat II, decidiu reviver sua antiga rainha Sindel na Terra, dando-lhe um pretexto para ultrapassar as regras do Mortal Kombat e invadir o reino da Terra diretamente. Os guerreiros da Terra, antigos campeões do torneio Mortal Kombat, devem se unir novamente para impedir Shao Kahn e salvar o mundo.
O gameplay de Mortal Kombat 3 trouxe uma série de inovações para a série. O sistema de combate foi atualizado com a adição do “Kombat Kode”, um conjunto de seis símbolos que podiam ser inseridos antes da partida para afetar o gameplay de várias maneiras, desde alterar a velocidade da partida até habilitar características invisíveis.
A lista de personagens jogáveis foi expandida para incluir quinze lutadores, com muitos favoritos dos fãs retornando ao lado de novos rostos. Mortal Kombat 3 também viu a introdução dos Animalitys, movimentos finais que permitiam aos personagens transformarem-se em animais para derrotar seus oponentes.
Os gráficos e o design de som de Mortal Kombat 3 também foram aprimorados. Os personagens e cenários eram mais detalhados e os efeitos sonoros e a trilha sonora foram cuidadosamente elaborados para criar uma atmosfera envolvente.
A resposta a Mortal Kombat 3 foi extremamente positiva, com críticos elogiando o jogo por sua jogabilidade profunda e viciante, gráficos impressionantes e trilha sonora atmosférica. O título ajudou a consolidar o status de Mortal Kombat como uma das principais franquias de jogos de luta e continua sendo um favorito entre os fãs até hoje.
1. Mortal Kombat 11 (2019)
Reinventando a Lenda
Mortal Kombat 11, lançado em 2019, é o título mais recente na lendária série de jogos de luta, levando a franquia a novos patamares com gráficos impressionantes, um elenco expansivo e uma narrativa profunda. Desenvolvido pela NetherRealm Studios e publicado pela Warner Bros. Interactive Entertainment, Mortal Kombat 11 recebeu aclamação da crítica por seu gameplay refinado, personalização profunda de personagens e uma história cativante.
No enredo de Mortal Kombat 11, a narrativa se concentra em uma nova personagem, Kronika, a Guardiã do Tempo, que está insatisfeita com o equilíbrio do bem e do mal no universo de Mortal Kombat. Ao manipular o tempo, Kronika pretende reescrever a história, o que leva a conflitos entre os personagens ao longo de várias eras e dimensões. As histórias pessoais e os arcos dos personagens são explorados profundamente, proporcionando uma experiência narrativa única no gênero de luta.
Mortal Kombat 11 trouxe novas mecânicas de jogo, incluindo o “Fatal Blow”, que é um ataque especial disponível quando a saúde de um jogador cai para um certo ponto, e o “Krushing Blow”, que é um ataque de alto dano ativado sob certas condições durante a luta. A personalização profunda dos personagens também foi introduzida, permitindo aos jogadores ajustar as habilidades, roupas e aparências de seus lutadores favoritos.
O jogo possui uma variedade de modos de jogo, incluindo o modo história, modos multijogador, o Klassic Towers, o Towers of Time e o Krypt, cada um oferecendo diferentes maneiras de jogar e desafios a serem superados. O elenco de personagens é vasto, com muitos favoritos dos fãs retornando, juntamente com uma série de novos personagens.
Mortal Kombat 11 também é conhecido por seus impressionantes gráficos, que são alguns dos melhores do gênero. A NetherRealm Studios deu um passo à frente em termos de detalhes visuais, desde a expressão facial dos personagens até os cenários intricadamente projetados.
O lançamento de Mortal Kombat 11 foi um sucesso retumbante, com críticas elogiando seu enredo envolvente, jogabilidade profunda e gráficos impressionantes. O jogo ganhou vários prêmios e continua a ser uma das escolhas preferidas dos jogadores quando se trata de jogos de luta. Mesmo agora, continua a ser atualizado com novos personagens e conteúdos, mantendo os jogadores engajados e garantindo o legado duradouro da série Mortal Kombat.
Agora, é ficarmos na expectativa do “reset” do próximo Mortal Kombat 1.
