Ah, os tempos do NES! Uma era onde o desenvolvimento de videogames, mesmo para títulos grandiosos como o Super Mario Bros., não necessitava de uma equipe vasta. Lançado originalmente em 1983 no Japão, esta joia foi moldada pelas habilidosas mãos de apenas cinco indivíduos: Shigeru Miyamoto, que dirigiu; Takashi Tezuka, o diretor assistente; os astutos programadores Toshihiko Nakago e Kazuaki Morita; e o talentoso músico, Koji Kondo.
Avancemos no tempo e, surpreendentemente, 38 anos depois, essa equipe pioneira ainda marca presença na Nintendo. Todos foram reconhecidos em Super Mario Bros. Wonder. Enquanto Miyamoto supervisionava, Tezuka produzia, Nakago consultava sobre design de nível e Kondo dirigia o som, Morita recebia uma calorosa menção na seção de agradecimentos especiais. Esta incrível consistência ao longo das décadas ilustra o compromisso e paixão destes criadores pela saga.
Recentemente, um tweet em 23 de outubro de 2023 ressaltou: “Mesmo após quase 40 anos, eles continuam se reinventando e se adaptando às tendências”. Max Nichols da Bungie também observou no Twitter, “Os criadores de Mario têm mantido sua arte viva desde quando muitos dos líderes criativos de hoje eram apenas jovens”.
The people who are making Mario have been doing it in an unbroken streak since most of the creative leadership at other companies today were kids.
— Max Nichols (@maxnichols) October 23, 2023
Trajetórias
Claro, “Wonder” não é fruto apenas do trabalho desses cinco. Uma equipe extensa, com nomes tanto veteranos quanto novos, uniu-se nesse projeto. Um destaque vai para Shiro Mouri, que, mesmo tendo mais de 25 anos de Nintendo, recentemente teve a oportunidade de liderar um jogo original por completo. Antes, ele já havia mostrado seu brilho em “New Super Mario Bros. U” e sua versão para Switch.
O mundo dos games é turbulento, mas é raro e especial ver mestres de uma série permanecendo fiéis a ela por décadas. E conforme analisamos em “Super Mario Bros. Wonder”, a magia que eles criaram no passado ainda ressoa fortemente hoje.
