No Brasil, Art of Fighting ficou muito mais conhecido na versão arcade, que era similar à versão caseira lançada para o console Neo Geo. Isso ocorreu devido ao elevado custo do console e do cartucho no país, pois o produto era importado, além de ser considerado luxuoso e muito sofisticado.
Outro modo de conhecer Art of Fighting era nas locadoras, que na época disponibilizavam o aluguel do console por hora dentro de suas dependências.
Art Of Fighting foi muito apreciado e jogado até, pelo menos, final de 1993.
No fliperama, em 1992, Art Of Fighting concorria diretamente com Street Fighter II, que fazia muito sucesso e era mais popular (versões Champion Edition e Hyper Fighting), e também com os jogos World Heroes (menos sofisticado), o foto- realístico Pit Fighter da Atari e a boa série Fatal Fury.
Mais tarde, já em 1993, Art Of Fighting ainda mantinha- se firme ao lado do novo Fatal Fury 2, do belíssimo Samurai Shodown (jogo) (lançado pela mesma
SNK), do inovador Savage Reign, e do violento mas não menos popular Mortal Kombat. Em 1994, Art Of Fighting começa a ser deixado rapidamente de lado, pois chegam às salas de fliperama Samurai Shodown II, The King of Fighters ’94 e Art of Fighting 2.
Além disso, a concorrente Sega investe e lança jogos – não apenas jogos de luta – com apelo gráfico tridimensional, como Virtua Fighter, Daytona USA e Virtua Cop, que atraem multidões. Em 1995, com os sucessos da nova tecnologia em 3-D na forma de jogos como Tekken (Namco), Art Of Fighting foi rapidamente esquecido, ficando na memória de uma geração.
Assim, a série Art Of Fighting terminou definitivamente em 1996 com o lançamento de Art Of Fighting 3 – The Path Of The Warrior (conhecido no Japão com o título de 龍虎の拳外伝 = Ryuuko No Ken Gaiden). Para não decepcionar os fãs, alguns dos personagens foram revividos em outros mais bem sucedidos jogos de luta, como na série The King Of Fighters, também produzida pela SNK.